Lisboa
Europa 2024

A história de Lisboa começa no século IX a.C., quando os fenícios, um povo de comerciantes e navegantes, se estabeleceram na Península Ibérica. Atraídos pela localização estratégica de Lisboa junto ao rio Tejo, os fenícios depressa criaram um importante porto comercial, que serviu de ponto de partida para as rotas comerciais fenícias com o Mediterrâneo Oriental. Sob o nome de Alis Ubbo (ou “porto seguro” em português), nasceu Lisboa.No ano de 196 a.C., Lisboa foi conquistada pelos romanos e, por isso, passou a ser considerada a capital da Lusitânia Romana. A partir do século III, o Império Romano começou a dar sinais de uma profunda crise, consequência de problemas internos e externos, como a extensão do Império, a corrupção, a diminuição do poder militar e a instabilidade política e econômica que se fazia sentir. Por isso, no século V, as invasões bárbaras acabaram por pôr fim ao domínio romano no Ocidente, tendo-se formado vários reinos com sistemas políticos distintos. Foi por esta altura que Lisboa começou a ser invadida por suevos, visigodos e muçulmanos.Como conta a história de Lisboa, no ano de 711, a cidade foi conquistada pelos muçulmanos, que lhe atribuíram o nome de Al-Ushbuna (nome que significava “porto encantador”).Foram muitas as tentativas dos cristãos para conquistar Lisboa aos muçulmanos. Mas tal só viria a suceder-se em 1147, durante a governação de D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal. Com a ajuda dos Cruzados que se dirigiam para a Terra Santa, D. Afonso Henriques conquistou Lisboa e tomou posse da cidade, formando, assim, o reino português.  

Fontes
https://www.visitlisboa.com/pt-pt
https://unescoportugal.mne.gov.pt/
https://www.museuarqueologicodocarmo.pt/
https://www.regaleira.pt/pt/ https://
www.nacionalidadeportuguesa.com.br
 https://viagemeturismo.abril.com.br/
https://casadoalentejo.pt/ https://
www.museudelisboa.pt/ https://
  

Para montar o dia a dia, levamos em considerção a localização de nossa hospedagem.

 dia a dia

19º dia - Visita a Sintra - Sintra é um
testemunho de quase todas as épocas da
história portuguesa. E vai muito além disso,
Sintra é um achado de vestígios da própria
históriada Humanidade. Do Paleolítico e
Neolítico à Idade do Bronze e do Ferro,
passando pelo Período Romano, depois pelo
domínio muçulmano, da fundação de Portugal
(a 9 de Janeiro de 1154, D. Afonso Henriques
outorga Carta de Foral à Vila de Sintra aos
Descobrimentos, Sintra que sobreviveu ao
Terramoto de 1755, tem o seu período áureo
situado entre o final do séc. XVIII e todo o
séc. XIX. Nesta altura teve início a
redescoberta da magia de Sintra, cuja mais
antiga forma medieval conhecida "Suntria"
apontará para o indo-europeu astro luminoso
ou sol. Já foi chamada de Monte Sagrado e de
Serra da Lua.
- Quinta da Regaleira  recebeu este nome
porque, segundo a tradição, a nova proprietária
achava um regalo a vista de uma das torres
do jardim. A Quinta da Regaleira estava, no
entanto, ainda longe daquilo em que se iria
transformar no início do século XX.
- A Volta do Duche  é uma alameda que
conecta o centro histórico à região da estação
de trem. Se você tiver tempo na cidade para
um passeio sem pressa, pode seguir as curvas
desse caminho arborizado, passando pela
Fonte Mourisca e curtindo a vista maravilhosa
do Palácio Nacional no centro da vila, até
chegar na Fábrica das verdadeiras Queijadas
da Sapa – para apreciar mais um tradicional
doce português.

20º dia - Lisboa - Estátua Fernando
Pessoa, Praça Luis de Camões, Café A
Brasileira e Livraria Bertrand
- fundada em
1732, nasceu como negócio de uma família
francesa. Instalada primeiro na rua Direita do
Loreto, em Lisboa, foi destruída pelo terramoto
de 1755, mas a marca dos livros sobreviveu.
A livraria foi então transferida para perto da
Capela da Nossa Senhora das Necessidades
e, em 1773, renasce definitivamente no
Chiado. Considerada uma das mais
emblemáticas livrarias portuguesas, a
Bertrand da baixa pombalina foi oficialmente
distinguida pelo Guiness Word Records em
2011 como a livraria mais antiga do mundo
ainda em funcionamento.

- Convento do Carmo  - A construção da
igreja do Carmo remonta ao ano de 1389,
impulsionada pelo desejo e devoção religiosa
do seu fundador, o Condestável do Reino,
D. Nuno Álvares Pereira. Construída sobre a
colina fronteira ao castelo de S. Jorge, pela
sua grandeza e monumentalidade, rivalizava
com a Sé de Lisboa e com o Convento de
S. Francisco da mesma cidade. Desde cedo
este espaço religioso foi considerado
emblemático da urbe lisboeta e da própria
identidade nacional, pelo facto de lhe estar
associado o nome de um dos mais famosos
heróis portugueses da Idade Média. Ao ter
escolhido a igreja do Carmo para sua
sepultura, Nuno Álvares Pereira marcou,
de forma decisiva, toda a história do
monumento gótico.O Museu Arqueológico do
Carmo, aqui instalado, foi fundado em 1864
pelo primeiro presidente da Associação dos
Arqueólogos Portugueses, Joaquim Possidónio
Narciso da Silva (1806-1896). Foi o primeiro
museu de Arte e Arqueologia do país, e
nasceu dos objectivos de salvaguarda do
património nacional que se ia delapidando e
deteriorando, em consequência da extinção
das Ordens Religiosas e dos inúmeros
estragos infligidos durante as Invasões
Francesas e as Guerras Liberais.

- Elevador de Santa Justa - Como meio
de transporte, o elevador abriu suas portas ao
público em 10 de julho de 1902 com o nome
de Elevador do Carmo. Para subir no charmoso
Elevador de Santa Justa e apreciar as belas
vistas de Lisboa lá de cima sem pagar nadinha
existe um truque: você deve subir no Elevador
diretamente pela sua passarela superior
(aquela que nós vemos lá de baixo). O acesso
a esta passarela é feito pela Igreja do Carmo
(Núcleo Arqueológico do Carmo – onde estão
as ruínas desta igreja, que sobreviveram ao
terremoto – também vale a pena conhecer!).
Ao chegar na Igreja do Carmo, no seu lado
direito você verá uma pequena rua
(Travessa D. Pedro de Menezes). Siga por esta
rua até encontrar umas escadinhas. Estas
escadas vão até a tal passarela superior do
Elevador. Também existe aí um restaurante – o
Bellalisa Elevador – Restaurante Panorâmico.

- Casa do Alentejo - A Casa de Alentejo
é a verdadeira casa da região do Alentejo em
Lisboa. O edifício do antigo Palácio Alverca
merece uma visita, graças à bonita decoração
neo-árabe no primeiro andar e escadaria.
É palco de apresentações de livros, sessões
de poesia, exposições, espectáculos de
cante alentejano e de afamados bailes de
domingo no chamado Salão dos Espelhos,
com decoração Luís XVI, estuques e painéis
de Benvindo Ceia. Um palco que dá para os
dois lados separa este de outro salão, com
pinturas românticas de Domingos Costa.
Ainda no segundo andar, o Restaurante da
Casa do Alentejo ocupa duas salas, uma com
painéis de azulejo de Jorge Colaço, a outra
com painéis de azulejo do antigo Palácio
Alverca, do século XVII.

- Elétrico 28  - subir na Praça e descer em
Prazeres; voltar com o mesmo Bonde.

- Palácio das Necessidades ( panorâmico)
- Este palácio, erguido no reinado de D. João V,
entre 1743 e 1750, que tem sido atribuído a
Caetano Tomás de Sousa, integra-se num
conjunto monumental classificado como
Imóvel de Interesse Público (abrange a
fachada palaciana, a capela e torre sineira,
a fonte localizada em frente da capela, todo o
edifício conventual e os respectivos jardins e
parque envolvente). Residência real durante
mais de um século, recebeu a partir de
meados do séc. XX o Ministério dos Negócios
Estrangeiros.

21º dia - Lisboa - Praça do Comercio
- O Museu de Lisboa - Torreão Poente
é, desde 2014, um espaço dedicado a
exposições temporárias de média duração,
de temáticas diversas relacionadas com a
história e o presente de Lisboa. Integrado
no conjunto edificado da Praça do Comércio,
o atual Torreão Poente foi concebido após o
terramoto de 1755, tendo substituído outros
dois edifícios de idêntica função, que se
ergueram no topo Sul do paço real. O
primeiro torreão foi edificado por D. Manuel I
aquando da construção do Paço da Ribeira.
O segundo resultou da majestosa ampliação
daquele palácio régio pelo rei Filipe I.
Este último foi danificado pelo terramoto de
1755 e, no espírito da reconstrução da cidade
idealizada pelo Marquês de Pombal, deu lugar
ao atual Torreão Poente, um pouco mais a sul,
como remate da nova Praça do Comércio.

- Casa dos Bicos - Localizado na zona
ribeirinha, o núcleo arqueológico da Casa dos
Bicos situa-se num dos exemplos mais
representativos da arquitetura civil da Lisboa
do século XVI, para além de conter memórias
que cruzam vestígios de diversas épocas,
alguns com 2000 anos. Inaugurado em 2014,
o Museu de Lisboa - Casa dos Bicos
compreende área de exposição de longa
duração que inclui visita às ruínas
arqueológicas. A Casa dos Bicos foi edificada,
provavelmente a partir de 1522, por ordem
de Brás de Albuquerque (1500-1580), filho
do governador da Índia Afonso de
Albuquerque (1453-1515), segundo projeto
atribuído ao arquiteto Francisco de Arruda.
Apesar de bastante transformada, é a mais
importante residência lisboeta do tempo
renascentista, que conjuga uma fachada de
diamantes, semelhante a outras construções
civis de Itália ou Espanha, como o Palácio dos
Diamantes de Ferrara ou o Palácio dos
Duques do Infantado, em Guadalajara, com um
gosto eclético que passou pela integração de
azulejos mudéjares e outras produções
artísticas prestigiantes. Na sequência do
Terramoto de 1755, sofreu profunda
destruição dos andares superiores.

- Igreja de Santo Antonio de Lisboa
- Conhecido como Santo Antônio de Pádua,
na verdade nasceu em Lisboa? Ele terá
nascido e vivido em Lisboa antes de partir
pelo mundo como pregador; fica no local
onde se acredita que ele nasceu. A visita é
gratuita! A cripta da Igreja de Santo Antônio,
acessível pela sacristia à esquerda, foi apenas
o que restou da igreja original de 1195, que
foi destruída com o terremoto de 1755.

- Igreja Nossa Senhora da Conceição
Velha
- Uma das mais curiosas igrejas da
Baixa de Lisboa. Situa-se na Rua da
Alfândega, junto à Praça do Comércio e a
sua história encerra várias particularidades.
A mais evidente deriva do edifício ainda exibir
o antigo portal quinhentista que sobreviveu ao
terramoto de 1755 e que claramente
destoadas discretas fachadas da Baixa
Pombalina.

22º dia - Lisboa
 
- Torre de Belém - Património da
Humanidade da UNESCO, é um dos
monumentos mais marcantes de Lisboa, e
símbolo de um país virado para o mar e para
a descoberta do mundo.Graças aos
Descobrimentos, Lisboa nos séculos XV
e XVI tornou-se o principal centro de
comércio à escala mundial. Para proteção
da cidade, o rei D. João II concebeu um
projeto pioneiro de defesa marítima de Lisboa,
o qual ficou concluído em 1514, com a
construção da Torre de Belém, pelo arquiteto
Francisco de Arruda. Conjuga com
originalidade uma torre com um moderno
baluarte avançado e bem armado. D. Manuel I
quis que na Torre de Belém ficassem bem
patentes as marcas do seu poder: as armas
reais, a esfera armilar e a cruz da ordem de
Cristo.
 - Teatro Romano : Museu de sítio,
localizado na zona histórica da cidade, este
núcleo do Museu de Lisboa revela um dos
mais importantes monumentos da Felicitas
Iulia Olisipo: o seu teatro, cujas estruturas
visíveis datam do século I d.C. Para além do
campo arqueológico, onde são visíveis o
embasamento do proscaenium (muro de
delimitação do palco) e a parte da orchestra
(área reservada à elite citadina), o Museu de
Lisboa - Teatro Romano compreende uma área
de exposição de longa duração instalada em
dois edifícios de distintas épocas. O edifício
sul é de época seiscentista, com alterações
introduzidas na época industrial quando lhe
foi acrescentado um piso e onde funcionou
uma fábrica de malas, enquanto o imóvel
localizado a norte é dos finais do séc. XIX.
Ambos foram recuperados e adaptados
aquando da instalação do museu, inaugurado
em 2001.

23º dia  – De volta para Casa! 

Enfim...roteiro completo!